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Foi na noite de segunda-feira, 12, no Instituto de Artes do Pará (IAP), a abertura do projeto “entre textos e imagens: comunidades negras e valores civilizatórios africanos”. A promoção é da Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial (Copir), da Seduc. Socorro Amoras, assessora da Secretaria Adjunta de Ensino da Seduc, representou a secretária adjunta Socorro Brasil e compôs a mesa de abertura do evento juntamente com o Diretor de Educação para Diversidade, Inclusao e Cidadania (Dedic), professor Wilson Barroso.O diretor da Dedic, Wilson Barroso, reafirmou a importância de debates que abordam assuntos que, segundo ele, ficam por trás dos bastidores. “É a primeira vez que a Secretaria institui uma diretoria que cuide da diversidade, da inclusão e da cidadania, a fim de pautar politicas públicas para subsidiar temas transversais.” O objetivo do evento é discutir, por meio de imagens e textos, as interligações entre o cotidiano africano e o Brasil, mostrando que a cultura desenvolvida por comunidades negras rurais e urbanas, estão permeadas por valores civilizatórios trazidos pelos negros ao longo do processo colonial brasileiro.Como convidado da noite de abertura, o mestre e doutor da USP, José Flávio Pessoa de Barros ministrou palestra sobre as comunidades negras e seus valores civilizatórios. “Apesar de serem considerados uma população predominantemente indígena, voces também são negros” afirmou José Flavio ao constatar, por meio de estudos, que o Estado possui mais de 239 quilombos. Por isso, além do Pará ser considerado indigena ele também o considerou negro.O evento visa sensibilizar professores da rede pública e privada sobre a necessidade de incluir no curriculum escolar disciplinas voltadas à história e cultura africana e afro-brasileira. Temáticas de matriz africana urbanas e rurais serão debatidas e apresentadas em exposição fotográfica, ciclo de palestras, oficinas e no lançamento do livro “Participação do Negro na Construção da Sociedade”.A extensa programação conta ainda com uma exposição de 25 fotografias do fotógrafo Geraldo Ramos, cinco mini-cursos e uma oficina sobre arte, dança, e religiões de matriz africana nas capitais amazônicas, além de irmandades negras e o uso de plantas pelas religiões afro-brasileiras. Espera-se a visita monitorada de quase 2.000 estudantes e o aperfeiçoamento de 350 professores da rede pública e particular para quem possa colocar em prática a lei 10,639/03, que visa incluir no curriculum escolar temas referentes à história e cultura africana e afro-descendente. Interessados em participar nos mini-cursos ou oficinas podem se inscrever gratuitamente na Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial na Seduc ou pelo telefone 3201-5157.Programação:De 12 de maio a 13 junho - Exposição de fotografias sobre Comunidades Negras Rurais e Urbanas, de Geraldo Ramos.De 13 a 16 de maio - mini-curso “O uso das Plantas pelas religiões de matriz africana”ministrado pelo professor Doutor José Flávio Pessoa de Barros, das 8 às 12 horas;De 19 a 23 de maio - oficna de Dança Africana, ministrada pelo professor Dário Firmino, de 15 as 19h;De 26 a 30 de maio - mini-curso, Arte Afro-brasileira, ministrado pelo professor Doutor Luís Torres Conduru, de 8 às 12h;De 2 a 6 de junho - mini-curso Irmandade e Sociabilidade Negra na Amazônia, ministrado pelo professor Doutor Aldrin Moura de Figueiredo de 15 às 19h;De 9 a 13 de junho - mini-curso Panorama das Religiões Afro-Brasileiras nas Capitais Amazônicas, ministrado pela professora Mestre Anaíza Vergolino, de 15 às 19h;Dia 13 de junho - programação de encerramento com Coquetel Afro e show com a banda afro Italemi Sinavuru, às 19h.Texto: Assessoria de Comunicação da Seduc. icia=1&idnoticia=3378
segunda-feira, 19 de maio de 2008
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